Por Marina Torres
Reportagem do portal “”((o))eco” sobre desmatmento
Nos últimos anos, as questões ambientais têm recebido maior atenção devido ao aumento da consciência humana sobre a degradação do meio ambiente. A sociedade passou a entender e se atentar aos temas relacionados à natureza. A partir da década de 60, com a ascensão do “movimento ambientalista” nos Estados Unidos, surge o Jornalismo Ambiental para acompanhar esse interesse público.
Normalmente, se entende por Jornalismo Ambiental a produção de conteúdo noticioso relacionado à ecologia, à sustentabilidade, ao meio ambiente e à natureza em geral. Há pautas que cobrem a natureza e fornecem informações, principalmente biológicas, sobre as relações no meio ambiente; e as que cobrem o ambientalismo, dão enfoque em sustentabilidade, políticas públicas, causas ecológicas, ONGs e, em geral, tratam da relação homem-natureza.
Dentro desse contexto de ramificações, é importante distinguir Comunicação Ambiental e Jornalismo Ambiental. Segundo o professor Wilson Bueno, da Universidade Metodista de São Paulo, “a Comunicação Ambiental é todo conjunto de ações, estratégias, produtos, planos e esforços de comunicação destinados à divulgação/promoção da causa ambiental, enquanto o Jornalismo Ambiental tem uma restrição importante: diz respeito exclusivamente às manifestações jornalísticas.”
No Brasil, as informações sobre o meio ambiente têm conquistado um papel de destaque, e existem muitos veículos dedicados unicamente ao tema, principalmente na internet, como a EcoAgência, ((o))eco, a revista Eco21, o Ambiente Já, o Envolverde, a Revista Ecológico, a Revista National Geographic Brasil, entre outros. Ainda assim, as pautas ambientais, geralmente, não tem espaço próprio ou periodicidade definida dentro das publicações tradicionais.
Os pesquisadores e profissionais brasileiros engajados na área se reúnem na Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA), organização e grupo de debate, que promove, a cada dois anos, o Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA). Uma das pesquisadoras mais reconhecidas da área no país, Ilza Maria Tourinho Girardi, abriu a disciplina Jornalismo Ambiental na Universidade Federal do Rio Grande do Sul — a primeira do tipo em uma universidade pública.
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