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Márcia Witczak: referência de jornalismo em Brasília

Márcia Witczak, figura de destaque no jornalismo brasiliense


Por Rômulo Andrade

Nosso Gerente de Contas, Rômulo Andrade, teve a oportunidade de conversar com a jornalista e escreveu um mini-perfil sobre ela. Confira abaixo:

Exem­plo de jornalista e inspiração para muitos aspirantes à profissão, Márcia Witczak possui uma história muito interessante com vários desafios. Rio-grandense, sempre quis trabalhar com jornalismo e ter uma vida com histórias diferentes a cada dia. Após fazer o High School (período do ensino médio) nos EUA, voltou para Brasília, cidade onde já morava, e prestou vestibular tanto na UnB quanto no Ceub para o curso de Jornalismo, mas não foi aprovada. Conseguiu ingressar para Letras, na UnB, mas insatisfeita, estudou e conseguiu passar para o curso que sempre quis.

Sua carreira profissional começou como assessora de comunicação na Câmara Legislativa do DF, e pouco tempo depois de iniciada no ramo, recebeu o convite para trabalhar na TV Manchete para ser garota do tempo, atividade comum dos iniciantes. Aos poucos, foi ganhando experiência nos dois empregos simultâneos, até que recebeu convite da TV Bandeirantes para trabalhar como repórter. Era uma proposta irrecusável, pois cobria o salário dos outros dois empregos juntos, e quando se fala de salário no mundo da comunicação, muitas surpresas podem ser encaradas.

Márcia não tinha nem um mês na Band, quando um amigo ligou para ela e disse: “Preciso de você para participar da campanha eleitoral de um deputado do Mato Grosso. Para apresentar os programas eleitorais, e eles pagam o quanto você pedir.” Ficou um pouco receosa, pois tinha acabado de entrar no novo emprego, mas conversou com alguns amigos sobre a proposta de pretensão salarial que tinha para esse trabalho.

Antes mesmo de chegar a um preço final, o deputado lhe fez uma proposta: três vezes maior do que ela imaginava! “Início de carreira, com pouca bagagem, minha voz era muito ruim para gravações e ainda demorava muito para gravar em frente às câmeras – eu não valia tudo aquilo”, brinca a jornalista. Não titubeou e foi encarar mais um novo desafio.

A entrada na Globo foi algo que a jornalista sempre quis, e quando a oportunidade apareceu, ela pensou que ali se fixaria, para não ter que mudar de emprego a todo momento. Eis que depois de apenas um ano na emissora, surgiu a chance para estudar em um Programa de Jovens Profissionais, na Bélgica. Estudar numa televisão belga, com tudo de graça? Márcia ficou muito animada e pensou que teria o apoio da Globo. Isso, infelizmente, não aconteceu. “Não pensei duas vezes. Pedi demissão e viajei. Todos diziam que eu estava louca”, completa Márcia.

Hoje, ao analisar a experiência, ela não tem dúvida que foi a melhor escolha que poderia fazer, já que aprendeu muito. Quando voltou para o Brasil, foi novamente convidada para trabalhar nas Organizações Globo, lugar no qual está há 15 anos. Durante 11 desses anos, ela foi apresentadora e editora do programa Globo Comunidade, mas a rotina era muito pesada. Pediu para entrar na área do jornalismo de cultura e hoje é repórter do DFTV, onde faz a Agenda Cultural.

Profissional ciente da responsabilidade social que possui em informar de forma correta seu público, Márcia gosta de ter contato com o público por meio de redes sociais, e está sempre disposta a fazer projetos irreverentes em qualquer lugar. Tenta agregar à televisão um lado mais humano, além de assuntos que interessem o povo. Mulher multifacetada, já foi professora universitária no Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB), e algo que poucos sabem, fala inglês, francês e espanhol! De bem com a vida, esse é o lema que Márcia leva em seu dia-a-dia.

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