O veículo aéreo não tripulado, mais conhecido como drone, é a nova sensação do momento. Utilizado em produções artísticas de fotos e vídeos, por exemplo, muitos não sabem que essa tecnologia tem outras finalidades. O drone advém desde a Segunda Guerra Mundial e seu maior objetivo era evitar mortes de soldados. Mais tarde, na Guerra Fria, ganhou outra conotação, a de espionagem.
Com a capacidade de voar mais alto que um helicóptero e ser manuseado por meio de controle remoto, esta máquina voadora é explorada para ter diversas funções. Em 2011, por exemplo, o drone foi fundamental nas buscas e nos salvamentos de pessoas no acidente nuclear que ocorreu em Fukushima, no Japão. Além disso, algumas empresas norte-americanas apostam neste robô para transportar cargas de até 25kg de uma maneira mais rápida e eficaz.
No setor da agricultura, o drone desempenha um papel importante. Tendo em vista as dificuldades enfrentadas no combate as pragas no meio rural, essa nova tecnologia vem para transformar o método utilizado. Ela consegue pulverizar a quantidade adequada de inseticida de forma não prejudicial à saúde. O aparelho leva em conta as situações climáticas e calcula a rota onde irá despejar o produto químico. Além de atingir, é claro, o objetivo central: erradicar os insetos, fungos e bactérias.
Por ser uma novidade no ramo tecnológico, o uso do drone ainda não é totalmente regulamentado no Brasil, e é necessário ter autorização para operá-lo – exceto em aeromodelismo, no qual o uso é permitido sem aviso prévio. Entretanto, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) compreende que os pilotos de drones poderão ter uma licença e autorização oficial. Assim, facilitará aqueles que usam esse instrumento para fins profissionais. E você, o que acha dessa decisão?
Texto por Ingrid Ribeiro Arte por Andreza Aragão
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