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O que seria do coronavírus sem o jornalismo?

Texto por Aline Rossi e Luana Lima

     Arte por Luiza Dantas

O jornalismo, desde o seu início, chama muita atenção para a sua função e os seus efeitos na sociedade. Apesar de, a princípio, ter se confundido com a literatura, ao longo de suas fases passou a ter o foco informativo muito maior. 

O que isso significa?

Em vez de publicar mensagens com a intenção de obter um resultado no comportamento do leitor, como na publicidade, o jornalismo assumiu um papel de imparcialidade na transmissão dos fatos, os quais a população não só deseja saber, como deve e tem o direito. Dessa forma, o trabalho de difundir informações relevantes nos veículos de comunicação, para um grupo de pessoas interessadas, passou a ser cada vez mais cotidiano. 

Consequências e desdobramentos

O acesso à informação gera repercussão a nível político, econômico e social, o que pode interferir nas mais altas instituições e poderes globais. Veja por exemplo o caso Watergate, nos Estados Unidos, no qual um crime trivial se demonstrou um escândalo político por meio da investigação dos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein. A revelação de que o presidente do país e candidato à reeleição na época, Richard Nixon, havia espionado e atacado o partido democrata, mudou o rumo de uma das maiores potências mundiais. 

Hoje, com a quantidade de informações e eventos que são bombardeados, por meio dos diversos veículos de comunicação, tornou-se imprescindível regularmente acessar e inteirar-se dos principais assuntos do momento. 

O jornalismo e o coronavírus

A propagação do novo coronavírus (COVID-19) escancarou a importância da cobertura e divulgação jornalística acerca de acontecimentos mundiais. Desde o primeiro alerta, em 31 de dezembro de 2019, quando a China relatou uma série de casos de pneumonia de origem desconhecida, na cidade de Wuhan, a imprensa acompanha o agravamento da situação. 

Se não fossem as constantes notícias nas mídias, a população não saberia do surgimento da doença, sua difusão expressiva pelos continentes e o número preocupante de vítimas. 

Com isso, a apuração jornalística e o acompanhamento dos fatos se mostram cruciais para alertas relevantes à população, informando-a de forma verídica e clara. 

Com a comunicação instantânea dos meios:

  1. As pessoas são informadas sobre como o vírus é transmitido e quais cuidados devem ser tomados para prevenção;

  2. Cientistas se mobilizam para estudar o vírus e desenvolver tratamentos e vacinas;

  3. Dados são transmitidos a respeito de áreas de maior contágio, números de infectados e casos de mortes;

  4. Autoridades fiscalizam fluxos de pessoas vindas de locais contaminados e promovem exames com resultados imediatos em passageiros de aeroportos e rodoviárias para identificar suspeitos portadores.

Apesar do surto assustar muitas pessoas, a obtenção de informações por jornalistas promove a divulgação também de boas notícias sobre o vírus e a doença. Foi divulgado, por exemplo, o fato de o genoma do vírus ter sido codificado em poucos dias no Brasil e que já existem protótipos de vacinas e antivirais. Assim, a atividade jornalística educa e protege a população, além de desmistificar boatos equivocados ou fake news que surgem em momentos de crise global como esse.

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