Por Juliana Perissê
Muitas são as evidências de que o jornalismo digital está ganhando cada vez mais espaço no mundo, em detrimento do jornal de papel. O telejornalismo e o jornalismo digital, por exemplo, tomaram o espaço do jornalismo impresso e, hoje, são os maiores fornecedores de conteúdo jornalístico. A nova geração quer rapidez, agilidade, praticidade e interação, mas nem sempre o “velho” jornal impresso pode suprir tais necessidades.
O que muitos alegam é que os leitores do jornal impresso estão limitados ao texto e às imagens e que, no jornal digital, o “leitor” tem acesso a textos, imagens, vídeos, áudio e links. Outro argumento é que, ao contrário do jornal impresso, no digital, os produtores de conteúdo fazem suas publicações de forma simultânea ao acontecimento, sem gastos com transporte ou gráfica. Até a publicidade está migrando para a Internet, o que explica a queda de 42% na receita dos jornais, nos últimos seis anos, segundo dados da Newspaper Association of America (NAA).
Os problemas, entretanto, aparecem nos dois tipos de jornais. O tempo que leva para publicar e distribuir, a baixa qualidade do papel – que reduz a qualidade das fotos – e a perda de qualidade com o tempo – “amarelamento” – são os maiores problemas sobre o impresso. Em contrapartida, o maior problema do jornal digital é o fato das telas ainda não serem apropriadas para leitura durante horas, o que causa cansaço e mal estar.
Os argumentos variam muito e não há como ter certeza do que realmente irá acontecer com o jornal impresso. Porém, não existem dúvidas de que a internet tem mudado hábitos e não só as pessoas como também os meios de comunicação estão em processo de adaptação a ela. O jornal impresso já teve que se modificar frente ao telégrafo, ao rádio e à televisão e sobreviveu a eles. Agora, enfrenta mais esse avanço tecnológico: a internet.
Abaixo, assista matéria sobre a discussão “jornalismo impresso x jornalismo digital”:
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