Marketing de guerrilha feito para divulgar o filme ‘2012’, em metrô brasileiro.
Por Carolina Castro
O número de informações que chegam ao consumidor hoje em dia é enorme, o que torna cada vez mais difícil que as empresas consigam atingir o público por meios de comunicação convencionais. Por isso, profissionais de propaganda e marketing têm buscado renovação e inovação como elementos essenciais na hora de criar. As empresas buscam resultados, e quando a veiculação em mídias de massa não gera esse efeito, está na hora de mudar. Muitas vezes, o marketing de guerrilha tem sido a alternativa escolhida para trazer essa mudança.
O marketing de guerrilha nasceu nos anos 70 e foi originado na guerrilha bélica, um tipo de guerra em que o principal objetivo era impor ideias e liquidar os concorrentes. Com o surgimento de novas técnicas publicitárias naquela década, as pessoas eram bombardeadas diariamente por anúncios vindos de diferentes meios, o que diminuiu a eficácia das propagandas.
O ápice do marketing de guerrilha só ocorreu na década de 80 com o lançamento do livro de Jay Conrad Levinson que tinha como objetivo possibilitar grandes resultados com pequenos investimentos nas organizações. Para o autor, era possível criar campanhas publicitárias de grande impacto com investimentos financeiros baixos. A partir do pensamento dele, o marketing de guerrilha ganhou força e se transformou em intervenções nas ruas, colocações de mídia em lugares inusitados, criações de espaços exclusivos para ações, entre outros.
A guerrilha no marketing não deseja parecer uma propaganda, mas algo que chame a atenção, que seja intrigante, e faça com que as pessoas fiquem se perguntando se aquilo é real. É importante criar novas mídias para a guerrilha e fugir dos meios convencionais como a televisão e rádio, por exemplo.
É claro que o uso dessa técnica não é garantia de sucesso. Em novembro de 2010 a P&G acabou causando medo na população e constrangimento para a marca. A empresa espalhou, sem nenhuma explicação, caixas de madeira pela cidade do Rio de Janeiro na mesma época em que ocorria uma onda de ataques por parte de grupos traficantes. A população ficou assustada com as caixas e o Esquadrão Antibombas foi acionado. O fato foi coberto intensamente pela mídia, o que acabou afetando a marca.
Confira abaixo mais alguns exemplos de marketing de guerrilha:
Exemplos de marketing de guerrilha feitos pelo McDonalds, pelo canal ESPN, e pelo site Real Hip Hop.
Marketing de guerrilha feito para o Processo Seletivo 2012/1 da Facto
Veja abaixo o exemplo da ‘Máquina da felicidade’, feito pela Coca-Cola:
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