Por Felipe Chaves
Proposto por Henry Jenkins, o termo Convergência Midiática se refere à tendência que os meios de comunicação possuem ao se adaptar à internet. Televisão, rádio e até jornais impressos produzem plataformas de interação com o público internauta.
Com a expansão da internet, os meios de comunicação clássicos passaram a perder audiência e assinaturas. O tempo passou a ser cada vez mais corrido por causa do trabalho e de estudos. Sendo assim, as pessoas não têm mais tempo hábil para ir a banca de revistas comprar jornais, ou até mesmo ligar a televisão para assistir programas jornalísticos.
A convergência digital consiste na integração não linear das mídias; ou seja, o usuário não precisa mais de vários aparelhos para se comunicar e se entreter. Nos EUA, pesquisa mostra que as notícias online já ultrapassaram o jornal e o rádio. O consumo online chegou a 39%, seguido pelo rádio, 33% e o jornal impresso, com 22%. A televisão ainda continua em primeiro lugar, com 55%. Porém, os números mostram que a perda de influência do meio televisivo está cada vez maior.
Outro fator que caracteriza essa nova visão jornalística, o jornalismo online, ou também ciberjornalismo, é a maior participação do leitor. Por ser interativo e instantâneo, ele abre espaço para que o leitor entre em contato e informe algum fato que está ocorrendo próximo a ele. As mídias sociais abriu esse espaço. Desde 2010, o número de americanos que lê manchetes de notícias e uma mídia social pulou de 9% para 19%.
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