Em uma realidade complexa e que se altera de forma muito rápida, a comunicação integrada surgiu nos Estados Unidos como uma arma estratégica para a sobrevivência e o desempenho de uma organização. Ela procura complementar a comunicação institucional, interna e mercadológica fazendo com que cada uma atinja a sua máxima potencialidade. Porém, na maioria das vezes, essas áreas são estudadas e postas em prática de forma separada e nem sempre há uma visão holística na gestão da comunicação organizacional.
Até os anos 1970, a comunicação existia nas organizações de uma maneira pouco agregada e sem um conceito de integração entre suas ferramentas. Eram raras as empresas que possuíam departamentos específicos para organizar e planejar as ações de comunicação. Além disso, ela ainda era vista como despesa e não como investimento.
Hoje em dia, a comunicação é considerada essencial, não existindo mais espaço para ações fragmentadas. Percebeu-se que é preciso planejar e integrar suas atividades em função do fortalecimento institucional, mercadológico e corporativo junto a todos os públicos (internos: por exemplo, os funcionários da empresa; externos: por exemplo, o público-alvo da empresa). Deve-se incluir que esses públicos não só têm de estar a par dessas atividades, como também devem participar do processo de comunicação.
Mas, então, o que é e como é a comunicação integrada? Ela é a forma de se gerenciar interdisciplinarmente a comunicação organizacional ao:
• Promover a atuação conjunta e harmônica dos diversos profissionais da área;
• Otimizar a busca de resultados financeiros;
• Minimizar custos;
• Planejar e combinar as variadas ferramentas comunicacionais, fazendo com que uma complemente a outra alinhando a mensagem transmitida;
• Tornar toda a comunicação empresarial mais eficaz como um todo.
Portanto, a aplicação da comunicação integrada impactou as organizações de tal maneira que agora elas perfilham esse método de gestão da comunicação, pois ele propicia uma melhora nas relações empresariais e interpessoais dos stakeholders. Assim também, angariando uma melhoria no atendimento ao consumidor e na sua reputação no mercado.
Por Luciana Amaral
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